segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

E-readers valem a pena?

Hoje é um novo dia, de um novo tempo, que começou! Sim, estamos em 2016, maaaas, tem gente que ainda não saiu de coloque aqui o ano em que livros impressos começaram a ser publicados 1455. É bem verdade que o Kindle, assim como vários outros e-readers (leitores digitais), foram lançados já tem bastante tempo. O problema todo é: a moda ainda não pegou. Então, aqui, eu vou falar sobre o que eu penso sobre o Kindle, após experimentá-lo.

Vou fazer mershan do Kindle porque é o que eu tenho, ok? Não estou ganhando nada para falar sobre ele. (ALOU, Amazon, se quiser, pode me mandar e-books, tô aceitando).
Comprei meu Kindle (o normal, simples), no meio do ano passado, só que só agora nas férias pude finalmente ler um e-book nele. Nesse meio tempo, usei para ler artigos da faculdade e coisas do tipo. O primeiro ponto positivo dele é esse: dá para ler arquivos em formato pdf. Não vou dizer que fica uma maravilha, porque não fica na mesma qualidade de um e-book. PORÉM, há um site que explica como converter um arquivo de pdf para o formato do Kindle. Quem quiser, é só acessá-lo aqui.
A outra vantagem de um e-reader é a leveza e capacidade que ele tem. Dá para carregar vários livros dentro dele, sem pesar muito. Outra coisa que experimentei foi ler deitado. Com um livro tradicional é impossível, para mim, tal posição, mas com um e-reader é bem prático. Como ele é leve e fino, você consegue segurar de boa e não cansa o braço. Sem falar que como a tela dele é plana, você não precisa se entortar ou ficar segurando as folhas para conseguir ler. Você pode deixá-lo apoiado na cama, por exemplo, deitar no travesseiro e ler de lado.
Fora isso, há toda uma nova experiência de leitura. Eu, por exemplo, gosto de ler livros em inglês. Eu posso dizer que já li bastante livros em inglês, mas nem por isso meu vocabulário é vasto na língua. Então, quando leio livros impressos, muitas palavras eu tiro pelo contexto e acabo não procurando o real significado, já que gosto que a leitura flua. Com o Kindle, eu tenho à disposição dicionários e a internet. Se ele não acha uma palavra no dicionário, ele consegue procurar no Wikipédia para informar o leitor. Eu acho isso incrível.
Para quem gosta de destacar frases, dá para guardá-las e ainda compartilhá-las durante a leitura. Eu não sou adepto a isso, então nem usei para dizer se é bom ou ruim, mas vale a pena destacar (sem trocadilho). Uma função que utilizei muito foi a seguinte: no rodapé do e-book ele te informa qual foi a porcentagem lida até o momento e quantos minutos faltam para o próximo capítulo. Eu sou muito fissurado em quanto falta para terminar e gosto sempre de ler por capítulos. Não gosto de parar de ler na metade do capítulo. Gosto sempre de concluir um capítulo para quando for retomar, começar já em um novo. Esse mecanismo foi o responsável por eu pensar “Só mais uma capítulo! São só 5 minutos” ou então, “Vou parar por aqui, o próximo tem trinta minutos”.
Só que, claro, nem tudo são flores e o Kindle não tem alguns aspectos que muita gente gosta nos livros. Você não pode folhear o dispositivo e ele não tem aquele cheiro maravilhoso que todos os livros tem. A ilustração da capa é em preto e branco, já que os e-books usam uma tela com tecnologia diferente das telas de LED e LCD que estamos acostumados. A tela não emite luz e isso faz com que a leitura fique menos cansativa para nossas vistas e se aproxime da tinta no papel. Só que, infelizmente, os leitores digitais ainda não conseguem imprimir tinta colorida nas telas (fui pesquisar e tinha matéria de 2011/2012 falando sobre, mas ainda não vi vendendo amplamente em nenhuma marca famosa como Kindle, Lev e Kobo).
Outro ponto negativo dos e-readers é o preço dos e-books. Eu acho um absurdo quando vejo diferença de um real entre o livro físico e o livro em e-book. Tudo bem que deve haver um preparo para transformar o livro em e-book com qualidade e tudo mais, mas da mesma forma há a edição do livro para ser impresso. Sem contar que o físico gasta papel, luz, e coisas físicas (conclusão genial #SQN) e o livro digital, não. É  a mesma lógica de vender um CD digital pelo preço de um CD físico, ou seja, não tem lógica.
Porém, talvez isso seja uma consequência da baixa adesão aos leitores digitais. O que compensa é que há vários clássicos que estão disponíveis de graça, pelo menos na Amazon (empresa do Kindle) e às vezes há algumas promoções boas. E não só em português, mas em inglês e até em francês (só porque fiz dois semestres de curso, acho que posso ler em francês. Não liguem, eu não posso). De resto, vale à pena fazer uma pesquisa nas lojas que vendem e-books para saber os preços deles e comparar o custo-benefício.
Eu sempre tive muito preconceito com esses leitores. Por mais que eu esteja cursando Engenharia da Computação e ame tecnologia, eu me sinto velho em alguns pensamentos que tenho. Um deles é sobre livros. Por isso, demorei até conseguir conceber a ideia de ter um leitor digital e a experiência foi muito positiva. Não penso em nenhum momento abandonar os livros impressos. Eles, para mim, são quase como obras de artes que merecem um lugar na estante. Porém, com um e-reader, eu posso aumentar a minha coleção e provar mais livros com preços mais acessíveis. Acho que o mais importante de tudo é sempre estar lendo, ainda mais na época audiovisual em que vivemos. Por isso, seja da forma como for, o que vale realmente à pena é ler.

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