Antes de começar esse texto, quero informar que vou falar apenas sobre o que vi no episódio, já que não vi nem o filme e nem li o livro para avaliar a adaptação e fazer comparações. Bem, quando soube que a Netflix estava envolvida na produção de uma série sobre Instrumentos Mortais, fiquei animado. Mesmo não sabendo nada sobre a história, eu gostei da ideia, já que o livro é um best seller e tudo o que a Netflix faz é produzir novos vícios para mim, vide Sense8, Narcos, Demolidor, Jessica Jones… Um dia ainda falarei sobre elas aqui. Porém, depois de ver o primeiro episódio, procurei mais sobre a série e descobri que ela não foi produzida pela Netflix, mas que a empresa apenas comprou o direito de exibição no mundo todo (menos nos EUA). Ainda bem… para a Netflix.
Sério, eu acho que nunca vi algo tão mal produzido em termos de TUDO. E olha que sou consumidor assíduo da televisão brasileira desde que me entendo por gente. Nos primeiros minutos, já dá para perceber que você não verá algo bom e isso cada vez fica mais nítido. Os efeitos especiais são PÉSSIMOS e não é exagero, mas a Globo é capaz de fazer algo melhor e olha que ela foi capaz de fazer coisas como essa. Assim como a Record fez a novela dos Mutantes (quem lembra?) anos atrás, com algo visualmente melhor que a série. E querendo ou não, as duas emissoras produziram esse tipo de “mico” sem a pretensão de se levar a sério, o que não acontece nessa produção. Eles realmente acham que estão fazendo um trabalho digno de Oscar de Efeitos Visuais. Apenas parem.
Sério, eu acho que nunca vi algo tão mal produzido em termos de TUDO. E olha que sou consumidor assíduo da televisão brasileira desde que me entendo por gente. Nos primeiros minutos, já dá para perceber que você não verá algo bom e isso cada vez fica mais nítido. Os efeitos especiais são PÉSSIMOS e não é exagero, mas a Globo é capaz de fazer algo melhor e olha que ela foi capaz de fazer coisas como essa. Assim como a Record fez a novela dos Mutantes (quem lembra?) anos atrás, com algo visualmente melhor que a série. E querendo ou não, as duas emissoras produziram esse tipo de “mico” sem a pretensão de se levar a sério, o que não acontece nessa produção. Eles realmente acham que estão fazendo um trabalho digno de Oscar de Efeitos Visuais. Apenas parem.
Falando nisso, o tom da série é outro ponto fraco. É alguma coisa que beira Malhação (das temporadas ruins) com coisas sobrenaturais. Seria uma versão menos dark e mais teen de The Vampire Diaries. Pelo o que eu entendi do roteiro (ótimo #sqn), a série deveria ser bem mais sombria, com uma fotografia bem mais escura, mas isso meio que fica impossível com o cabelo da personagem principal sendo laranja marca-texto. OK, ela é ruiva? Façam ela ruiva, mas não precisam cegar ninguém com esse raio de sol flamejante em meio à escuridão. Poderiam apelidá-la de “Sol da meia-noite”, ficaria perfeito. Sério agora: a produção toda é muito trash. O cabelo. Os figurinos. As “tatuagens”. Os “efeitos especiais”. Tudo parece que saiu do tempo que o pessoal usava Word Art para deixar a capa do trabalho maneirona. Aliás, fiz uma sugestão de logo que se encaixa mais na proposta da série.
Não posso falar como foi feita a adaptação do livro, mas como a série deve ter uma certa independência dos livros, assim como filmes adaptados, achei o roteiro do episódio muito largado. Há, claro, séries que começam mostrando vários elementos da história para intrigar o espectador para que ele anseie por mais. Não foi o caso. Não há um mistério no ar, apenas falta de explicação e o que foi explicado, foi feito de um jeito bobo e infantil. Os atores também não ajudaram em nada. Todos foram inexpressivos e vazios. A trama mostra mortes, perseguição, sequestro, mas não há nenhum senso de urgência. Parece que tudo aquilo é bem plausível, até mesmo para a garota Joana Snow que não sabe de nada. Não bastasse, logo nesse episódio já aparecem aqueles clichêzões: a melhor amiga da principal gosta do melhor amigo da principal, que por sua vez, gosta da principal e todos não ficam com ninguém e ficam tudo na friendzone. Ainda por cima, no final do episódio, dão a ideia de um triângulo amoroso para a principal, sendo que um dos garotos é um cara que ela nunca viu na vida.
Sério, se eu não dei motivos suficientes para alguém não ver a série, então falhei miseravelmente. Porém, talvez a série seja boa para quem conhece a história dos livros e goste. Afinal, fã é trouxa fã e gosta de tudo que esteja relacionado à história. Para você ver, hoje em dia até curto Harry Potter e Ordem da Fênix, o filme que mais mutilou um livro da série. Ainda bem que mantive a consciência com os filmes do Percy Jackson, até porque aquilo nem pode ser chamado de adaptação. Mesmo com a força dos fãs e da Netflix, que só deve ter comprado os direitos por causa do sucesso dos livros, não acho que a série terá um futuro não. O que é uma pena, já que eu sei como é ser fã de sagas que não dão certo no meio audiovisual (tamo junto, Percy Jackson).
O problema é que quiseram pegar um material que é muito visual e exige muita produção e usar um orçamento baixíssimo. Tudo porque eles sabem que os fãs vão ver. Para que investir bem em algo que já tem retorno certo? O resultado é esse show de horrores que está sendo lançado semanalmente na Netflix. Aliás, show de horrores seria elogiar a série, já que a mitologia da história, pelo o que notei, é mais ou menos nessa vibe. Na realidade, o que era para ser um suspense obscuro, virou uma comédia pastelão que se leva a sério.
OBS: Se você chegou no blog através dessa coluna e quer saber mais sobre esse espaço, leia a minha primeira coluna explicando o blog clicando aqui. Não deixe, também, de curtir minha a página no Facebook clicando aqui!
OBS: Se você chegou no blog através dessa coluna e quer saber mais sobre esse espaço, leia a minha primeira coluna explicando o blog clicando aqui. Não deixe, também, de curtir minha a página no Facebook clicando aqui!
E você, o que achou da série? E da crítica?
Comente aqui embaixo! Sua opinião é importante! :D