Olá! Eu sou a Júlia, leitora nº1 do site segundo o próprio dono dele exagero, e ele me convidou pra escrever um texto para o dia da mulher. E eu decidi falar sobre visibilidade. Para a maioria dos homens, isso não é uma questão. Mas para nós mulheres, é. Por muito tempo, nós fomos retratadas apenas com a mulher do lar, que cuida dos filhos e do marido. Mas essa realidade – se é que um dia isso foi 100% real – acabou. Hoje, as mulheres trabalham, sustentam a família, tudo que um dia falaram que ela não poderia fazer apenas por ter útero. Então, a visibilidade é uma questão importante para mostrar às pessoas que lugar de mulher é aonde ela quiser.
Eu escolhi algumas séries que têm mulheres como protagonistas e mulheres por trás das câmeras (dirigindo, produzindo e escrevendo), mostrando as várias facetas e diversidade que nós temos.
Scandal
Essa série é produzida pela Shonda Rhimes, uma grande produtora de séries dos EUA. E além de tê-la como produtora, a série tem como protagonista a Olivia, uma advogada negra e forte. E outra importante presença feminina na série é a Mellie que é a primeira-dama na história. Ela está sempre lutando pelos direitos das mulheres, dando discursos inspiradores.
How to Get Away with Murder
Também é produzida pela Shonda Rhimes. Essa série tem como protagonista a advogada Annalise e como co-protagonista, a Bonnie. As duas possuem uma relação de respeito, mas também de rivalidade já que Bonnie quer ser sempre melhor que a Annalise. É uma relação interessante mostrando não só a dualidade, mas também o amor e o respeito entre elas.
Sense8
É produzida pelas irmãs Wachowski, mulheres trans, que trás ainda mais visibilidade pra trama. Essa série possui duas mulheres fortes e imponentes: Nomi e Sun. A primeira é uma mulher trans, que além de lutar pra ser reconhecida como mulher, luta pra ser reconhecida como ser-humano. E a segunda é uma mulher asiática e é muito interessante mostrar como é o machismo no Japão que é um país tão moderno, mas que ao mesmo tempo é um dos mais moralistas.
Orange is the New Black
Não é produzida nem por uma e nem por duas mulheres, mas sim por três: Jenji Kohan, Sara Hess e Tara Herrmann, e as três – obviamente – são engajadas nos direitos das mulheres. E como exemplo de personagem, eu sou incapaz de citar apenas uma. Todas as mulheres possuem os seus dramas, suas lutas e seus empoderamentos. É um verdadeiro conjunto de personagens magníficas e que merecem sua atenção.
O Negócio
E para não dizer que não falei do Brasil... Essa série foi criada por dois homens, mas a grande roteirista é uma mulher e o nome dela é Camila Raffanti. As três protagonistas, Magali, Luna e Karin, são prostitutas de luxo e não possuem a menor vergonha disso. Prostituição pra elas é mais do que sexo, é mais do que dinheiro, é um negócio.
Essas são só algumas séries que vão além do padrão que a sociedade criou em cima do que a mulher deve ou não fazer, mas tem muitas outras. E o mais importante disso tudo é a visibilidade. Não respeite a mulher apenas no dia 08/03. Não dê visibilidade apenas no dia 08/03. Respeite e dê visibilidade todos os dias.
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